«Não Quero Ver O Meu Pai»
Os pais da Ana e do João divorciaram-se após 10 anos de casamento. Os filhos e a mãe ficaram na casa de família e o pai podia ter consigo os filhos em fins-de-semana alternados e duas noites durante a semana.
Num curto espaço de tempo, a Ana e o João deixaram de querer estar com o pai e até mesmo de o ver. No início eles não queriam deixar a mãe; diziam ter medo de ir com o pai.
Quando o pai os ia buscar, a mãe dizia ás crianças que ela não os "obrigava a irem com o pai". "A visita ao pai era uma decisão deles", dizia, e que "ela não ia interferir com a decisão que tomassem". Acrescentava, ainda, "que se não quisessem ir, faria tudo ao seu alcance, lutaria até ao fim, para que a sua vontade fosse respeitada – se não queriam ir, não iam!..."
Tornou-se cada vez mais difícil para o pai "convencer" os filhos a irem com ele. A ida ás compras, ao cinema, á feira, as viagens e os brinquedos deixaram de ser argumento aliciador.
A resistência ás visitas aumentou. Tudo, desde consultas médicas de rotina, o aniversário de amigos, o judo, a ginástica, etc., etc., passou a servir de desculpa para impedir as visitas ao pai.
Quando perguntámos ás crianças porque não queriam ver o pai disseram: "o pai é mau para nós". As histórias que nos relataram, quando lhes pedimos exemplos concretos, não tinham consistência: "Ele ralha connosco quando estamos a fazer muito barulho. "Ele leva-nos a passear a sítios feios". "Fica muito zangado quando não fazemos os trabalhos de casa". Disseram-nos ainda, que o pai nunca lhes tinha batido, mas que tinham medo que ele o viesse a fazer.
Estas crianças foram alienadas do seu pai.
Alienação Parental
Alienação Parental é a criação de uma relação de carácter exclusivo entre a criança e um dos progenitores, com o objectivo de banir o outro.
Uma criança totalmente alienada, neste contexto, é a criança que não quer ter qualquer tipo de contacto com um dos progenitores e que expressa apenas sentimentos negativos sobre esse pai e somente positivos sobre o outro. Esta criança perdeu completamente o alcance da totalidade dos sentimentos que uma criança normal nutre por ambos os progenitores.
Os pais da Ana e do João divorciaram-se após 10 anos de casamento. Os filhos e a mãe ficaram na casa de família e o pai podia ter consigo os filhos em fins-de-semana alternados e duas noites durante a semana.
Num curto espaço de tempo, a Ana e o João deixaram de querer estar com o pai e até mesmo de o ver. No início eles não queriam deixar a mãe; diziam ter medo de ir com o pai.
Quando o pai os ia buscar, a mãe dizia ás crianças que ela não os "obrigava a irem com o pai". "A visita ao pai era uma decisão deles", dizia, e que "ela não ia interferir com a decisão que tomassem". Acrescentava, ainda, "que se não quisessem ir, faria tudo ao seu alcance, lutaria até ao fim, para que a sua vontade fosse respeitada – se não queriam ir, não iam!..."
Tornou-se cada vez mais difícil para o pai "convencer" os filhos a irem com ele. A ida ás compras, ao cinema, á feira, as viagens e os brinquedos deixaram de ser argumento aliciador.
A resistência ás visitas aumentou. Tudo, desde consultas médicas de rotina, o aniversário de amigos, o judo, a ginástica, etc., etc., passou a servir de desculpa para impedir as visitas ao pai.
Quando perguntámos ás crianças porque não queriam ver o pai disseram: "o pai é mau para nós". As histórias que nos relataram, quando lhes pedimos exemplos concretos, não tinham consistência: "Ele ralha connosco quando estamos a fazer muito barulho. "Ele leva-nos a passear a sítios feios". "Fica muito zangado quando não fazemos os trabalhos de casa". Disseram-nos ainda, que o pai nunca lhes tinha batido, mas que tinham medo que ele o viesse a fazer.
Estas crianças foram alienadas do seu pai.
Alienação Parental
Alienação Parental é a criação de uma relação de carácter exclusivo entre a criança e um dos progenitores, com o objectivo de banir o outro.
Uma criança totalmente alienada, neste contexto, é a criança que não quer ter qualquer tipo de contacto com um dos progenitores e que expressa apenas sentimentos negativos sobre esse pai e somente positivos sobre o outro. Esta criança perdeu completamente o alcance da totalidade dos sentimentos que uma criança normal nutre por ambos os progenitores.
7 comentários:
Boa noite, comentei no seu post, para a mulher-mae, a mesma se adapta perfeitamente neste post.
Aliás em quase todos eles, li-os todos e naturalmente comecei no inicio, espero que consiga tudo o que deseja...principalmente para bem do seu filho...Infelizmente nas roturas os pais nem se apercebem que "jogar" com os filhos é um mal que pode trazer consequencias irreversiveis para as crianças.
E os Tribunais, apesar de o dizerem ainda não agem de forma alguma,em prol deles, para que estes seres tão"maiores"possam ser felizes como realmente merecem
Apenas uma Mãe.
Olá,
Se és bom ou mau pai, não me compete a mim julgá-lo. Apenas acho que nenhuma criança deve ser privada do contacto com o pai ou a mãe, a menos que a prejudiquem.
Pela minha filha, engulo sapos, aturo desaforos, faltas de respeito... mas o pai nunca ficou privado de a ver. Se ele é bom ou mau pai, nada como a filha daqui a uns anos, para o dizer.
Os filhos não se dividem, partilham-se. Não são mais da mãe de que do pai ou vice-versa. Não pediram para nascer, apenas pedem para serem amados.
Amor de pai/mãe, torto ou direito, só há um. Nenhuma criança deve ser privada disso.
Boa sorte e não desistas.
mas quem são afinal os pais? aqueles que ensinam ou movem coisas esquisitas para se vingarem do outro? nunca me passaria pela cabeça dar a educação das minhas filhas a elas, sou eu a mãe, logo sou eu que decido aquilo que é certo e errado. eles não querem ir? eles vão, porque o pai delas é pai...olha sabes que mais? isto anda tudo maluco em termos de educação, nem sei que te diga...força amigo aqui estarei para o que precisares sofialisboa
Só pude vir agora. Estou a trabalhar com os CNO’s (Crvcc), e ainda estão a decorrer sessões de júri de validação.
A partir de agora serei mais assídua. PROMETO:
Tenho de voltar mais vezes.
Jinhos e carinhos
BShell
0o0o00oooo0oo00oo0oo0
amigo super pai, isto que te parece uma loucura é a minha vida normal, está tudo a correr bem, não há nada que me preocupe. aguardo a tua vinda e essas palavras sofialisboa
bem se vais mesmo mudar um pouco, aproveita para pores mais cores aqui no blog, está muito triste não achas? bjs sofia
então amigo? disseste que irias publicar algo de novo, mas não vejo nada. anda que eu aguardo...sofialisboa
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