
Se é mãe, este post é para si.... Peço-lhe que reflicta um segundo apenas sobre todo o amor que tem pelos seus filhos. Faria com certeza tudo para não os ver com fome ou frio. Certo? Preocupa-se se não os sente bem. Certo? Aposto que na praia não consegue ficar tranquila se não souber minimamente onde estão os pequenos. Certo? Agora peço-lhe que se imagine (por muito que lhe custe) separada do pai das suas crianças. Sabendo que os seus filhos mantêm com o pai uma relação saudável, acharia normal separá-los dele? Não procuraria aproximá-los do pai, por mais problemas que pudesse directamente ter com ele? E se voltasse a casar ou encontrasse um novo companheiro? Não pensa que a manutenção de um relacionamento dos filhos com o pai seria para eles fundamental?
Prolongue um pouco este exercício... Coloque-se no papel do pai dos seus filhos. Imagine-o separado de si, por mais remoto que isso possa parecer... Sempre o considerou um bom pai, e sabe que ele ama com loucura os filhos. Agora veja-o privado dos filhos. Sem relacionamento com a mãe e como consequência sem contacto com eles. Como é que ele ficaria? Por pior marido que fosse, acha que o podia privar ao convívio com os filhos?
Compreende o que um pai pode sofrer? Acha que é natural uma mãe ter um comportamento assim?
4 comentários:
claro que não. mesmo em tempos de guerra no meu divorcio nunca eu afastei as minhas filhas do pai, tu que já me vais conhecendo sabes bem do que falo. mas sei que há maes assim que de vingança afastam os pais dos filhos, nem consigo imaginar o que é de uma criança ouvir falar mal da mae, saber que está vivo e que não o vê, podemos imaginar todos os cenarios possiveis, nestas guerras de adultos quem é a vitima é mesmo a criança, acho que te devias mexer para veres o teu filho, mesmo que isso te custe, mesmo que isso mexa com o teu passado, deixa-te de acusações e cenarios que não levam a nada, trata de fazer coisas para conseguires falar com ele.bjs e aqui estarei para estar ao teulado neste caminho sofialisboa
Peço desculpa pela evasão, mas através deste e outro blog aqui cheguei, e gostaria de comentar:
Eu sou Mãe, unida pelo matrimónio felizmente, com 2 filhos ainda menores, 17 e 9 anos...
E este assunto é talvez, um daqueles que me faz imensas vezes pensar...Imagino sim um dia...quem sabe, a rotura de pai e mãe nunca de filhos. Agora, neste momento eu penso assim...(a separação é algo mt complicado)E ainda lhe digo e iria mais longe, caso eu me separasse, do pai dos meus filhos e imaginar-me sem posses para lhes dar uma vida minimamente decente, era mulher com coragem para os deixar com o Pai, pois nunca ficariam em melhor lugar.
E não pense com isto que seria fácil, nem um pouco, mas...para bem deles e sempre pensando no bem deles. Portanto eu lhe digo...NÂO, eu era incapaz de privar os meus filhos da presença do Pai.
até...
O pai é uma peça muito importante no crescimento de uma criança, tal como a mãe. Eu acho que era capaz de td para ver a minha filha feliz, até mesmo viver com meu marido sem ama-lo, pois eu passei pelo processo de divorcio dos meus pais e sofri horrores, que só eu sei e julgo que não merecia isto.... foram muito eguistas...
Desculpa o desabafo... Luta por tudo o que queres e o que sentes
Não.
Ainda não sou mãe, mas é tudo o que mais quero ser nesta vida.
Mas sou filha. E órfã de pai. Órfã, porque ele morreu. E só isso devia ser possível. Ser orfã de pai vivo, seria um CRIME, para quem o permitisse.
Imagino-me um dia ao lado de alguém, com um filho nos braços.. e como tudo na vida, há muita coisa que não tem o desfecho que desejávamos.. há muita coisa que não é eterna (O AMOR por UM PAI,É! ). Essa relação pode um dia terminar, até mesmo antes da criança nascer, mas como mães, mães que amam, o nosso dever é nunca deixar o divórcio entre pais e filhos acontecer, mesmo que sejam os pais homens a querê-lo, nós mães, temos o dever de nunca permitir que tal aconteça. Podemos ter um novo parceiro, pode haver uma óptima relação entre ele e o nosso bebé (caso contrário, essa relação nem tem o porquê de existir), mas um PAI é insubstituível.
PAI É PAI.
SEMPRE.
Como eu amarei o meu para Sempre.
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